quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
De Repente, Num Domingo
Ainda colocando em dia os filmes que assisti no ano passado, chegou a hora de comentar esta maravilha.De Repente, Num Domingo
(Vivement Dimanche - 1983)
Assisti a este filme anos atrás, no cinema, e me recordo que a trama rocambolesca me atraiu, se aproximava muito daquelas comédias dos anos 40 e 50 americanos, e por isso fui atrás deste filme.(Vivement Dimanche - 1983)
Não vou falar sobre a história do filme, ele possui algumas cenas antológicas e TEM que ser assistido.
A cena de Julien (Jean-Louis Trintignant - o suspeito do filme) olhando as pernas femininas pelas janelas do porão é linda, e me faz recordar Almodóvar que possui cenas com a mesmaexpressão poética.
E o que dizer de Fanny Ardant? Uma chama (ou até uma labareda inteira!) um furacão que passei pelo filme, cheia de energia e vigor, fantástica!
A versão francesa de "Katherine Hepburn e Spencer Tracy" funcionou tão bem que poderia ter continuado em outros filmes... (Acho até que o papel de Fanny Ardant no filme "8 Mulheres" resgata ainda um pouco do fogo que ela mostra aqui).
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Não custa nada lembrar...
(p.s. - o formato foi modificado...
pensei em postar só o último quadrinho, mas o resto é bom também.)
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Crepúsculo dos Deuses 1950
Assistir 'Crepúsculo dos Deuses' é uma lição de forma bem ampla sobre o cinema.
A forma magistral com que foi filmado nos ensina sobre planos, ângulos e composições de quadro.
Os cenários são fantásticos e com uma direção de arte impecável.
Mas o que guardo para mim é a lição sobre tempo.
Quanto tempo sobrevivemos na mente e no coração das pessoas? E também o reverso: quanto tempo as pessoas sobrevivem em nós? É, porque é beeeem fácil falar dos outros.
Tudo bem que o filme trata do esquecimento de uma pessoa pela máquina que ela própria ajudou a funcionar, era uma das engrenagens. Como se essa máquina não fosse constituida de outras pessoas/engrenagens... É no mínimo exótico imaginar que uma pessoa ficou obsoleta e que precisou ser substituida...
Isso também ocorre com a gente, talvez em diferentes escalas e graus. São amigos, parentes, professores, namorados, ídolos e tal que vão passando. E uma coisinha fica aqui, uma lembrancinha acolá, um sentimento por aí... algumas pessoas ainda se manteem próximas (são as nossas engrenagens?), outras surgem de uma hora para outra na lembrança , e tem aquelas que simplesmente apagamos da cabeça. E nós fazemos alguma coisa para que estas pessoas sobrevivam na nossa lembrança? Não acho que temos que se lembrar de todos e todas, pelo amos de deus, seria uma loucura sem fim! Mas é que as vezes parece que construimos barreiras para não guardar nada dos outros, como se cancelassemos o 'download' do arquivo da pessoa, ou melhor, como se tivessemos um excelente 'firewall' para nos proteger de estranhos.
Talvez seja até de uma forma inconsciente, mas quantas vezes conversarmos sem absorver nada do que o outro está falando? Sim, conseguimos manter até uma conversa animada, mas não é um diálogo e por mais que maravilhas sejam ditas nada disso volta pra casae pro travesseiro.
São apenas reflexões... não sou diferente.
É, muitas vezes me sinto sensível demais... uma frase desta me arrepia.
Mas o que é imortal: o pintor ou a pintura? o ator (ser humano) ou a atuação?
A pessoa nasce, cresce e morre.
Acho que arte é que garante esta sobrevida, mas apenas para as sensações.
A forma magistral com que foi filmado nos ensina sobre planos, ângulos e composições de quadro.
Os cenários são fantásticos e com uma direção de arte impecável.
Mas o que guardo para mim é a lição sobre tempo.
Quanto tempo sobrevivemos na mente e no coração das pessoas? E também o reverso: quanto tempo as pessoas sobrevivem em nós? É, porque é beeeem fácil falar dos outros.
Tudo bem que o filme trata do esquecimento de uma pessoa pela máquina que ela própria ajudou a funcionar, era uma das engrenagens. Como se essa máquina não fosse constituida de outras pessoas/engrenagens... É no mínimo exótico imaginar que uma pessoa ficou obsoleta e que precisou ser substituida...
Isso também ocorre com a gente, talvez em diferentes escalas e graus. São amigos, parentes, professores, namorados, ídolos e tal que vão passando. E uma coisinha fica aqui, uma lembrancinha acolá, um sentimento por aí... algumas pessoas ainda se manteem próximas (são as nossas engrenagens?), outras surgem de uma hora para outra na lembrança , e tem aquelas que simplesmente apagamos da cabeça. E nós fazemos alguma coisa para que estas pessoas sobrevivam na nossa lembrança? Não acho que temos que se lembrar de todos e todas, pelo amos de deus, seria uma loucura sem fim! Mas é que as vezes parece que construimos barreiras para não guardar nada dos outros, como se cancelassemos o 'download' do arquivo da pessoa, ou melhor, como se tivessemos um excelente 'firewall' para nos proteger de estranhos.
Talvez seja até de uma forma inconsciente, mas quantas vezes conversarmos sem absorver nada do que o outro está falando? Sim, conseguimos manter até uma conversa animada, mas não é um diálogo e por mais que maravilhas sejam ditas nada disso volta pra casae pro travesseiro.
São apenas reflexões... não sou diferente.
***
Norma Desmond diz:
'Stars are ageless, aren't they?'
Norma Desmond diz:
'Stars are ageless, aren't they?'
É, muitas vezes me sinto sensível demais... uma frase desta me arrepia.
Mas o que é imortal: o pintor ou a pintura? o ator (ser humano) ou a atuação?
A pessoa nasce, cresce e morre.
Acho que arte é que garante esta sobrevida, mas apenas para as sensações.
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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