Após assistir 'Alphaville' de Truffaut:

Speed Bump - Dave Coverly

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Já já (não hoje, não amanhã..) eu posto algo sobre o filme...

Porque nunca pensei nisso?

Zack Hill

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Se eu não me importasse com os outros, acho que teria uma pessoa ou algo para testar todas as comidas antes de mim, assim eu saberia sem dúvida se tem ou não lactose... Mas não dá, a vida real é outra coisa, me importo com os outros, e suportaria ver outra pessoa sofrendo por causa da lactose, muito menos o meu cachorro. Melhor seria inventar uma um mega radar de lactose!

Deslactoseando a vida

Pearls Before Swine

Olha o delay novamente aí gente!

Pois é, estava já meio em dia este blog, quando de repente, não mais que de repente, meu computador resolver andar em slow motion... mas estou fazendo o possivel para reverter essa situação!
Enquanto não resolve, vou postar umas tiras que li estes dias...

quem pode pode

Zack Hill, de John Deering e John Newcombe

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Me identifiquei muito
...
pena que queijo nem pensar!

Adoro quando vem brinde!

Sempre fui um daqueles se deixam levar pelos brindes... Devo ter feito minha mãe comprar muita porcaria só porque vinha uma coisinha qualquer de um personagem que nem lembro mais...

Natural Selection, de Russ Wallace

positivo X negativo

Desta vez re-assisti um filme que gosto muito, ele se chama 'A Mulher Que Soube Amar'.

Katherine Hepburn, ainda bem novinha, vive uma garota pobre que sonha em ser como as outras garotas em sua volta, e se encaixar na sociedade.
E não entendi o título brasileiro do filme... Tentei, tentei e nada.
Alice Adams (Katherine) conquista o jovem Arthur Russel (Fred Macmurray), um jovem rico inicialmente apresentado como 'noivo' de uma garota rica da cidade.
O filme possui sequências engraçadas, como o jantar que a família de Alice oferece para Mac Murray (atenção especial para a empregada interpretada por Hattie McDaniel, a Mammy do 'E o Vento Levou').

Até aí tudo bem (atenção se você não quiser saber o fim do filme não leia o restante).
Mas achei engraçado o final do filme, que não termina, tudo fica em aberto.
Virgil, o pai de Alice, que roubou uma fórmula de cola de seu antigo trabalho é perdoado (o antigo patrão em principio ia construir uma grande fábrica de cola do outro lado da rua onde Virgil instalou a sua); Walter, o irmão de Alice, é perdoado pelo mesmo patrão por ter pego 150 dólares do caixa (ele também trabalhava na empresa); Alice fica com Arthur (mesmo ele tendo ouvido toda estória, sabendo que ela é pobre e tal).

Mas isso se pensarmos o melhor, porque nada garante que o patrão de Virgil ofereceu algo como uma sociedade, que Walter foi realmente perdoado, que Arthur realmente largou sua antiga namorada para ficar com Alice, e, principalmente, que Alice aprendeu alguma coisa com isso tudo.

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Sem querer (o 'sem querer' é porque passou na tv), assisti anteontem o 'Nunca Fui Beijada', com a Drew Barrymore, e ele fala da mesma coisa que o 'A Mulher...': uma garota que faz de tudo para ser aceita pelo grupo.

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- Não importa o que Ella diz... Vamos falar de algo melhor do que Mildred e Russel...

- Para mim tudo bem. Do que você quer falar?

- Uhn... Nada. Vamos ficar mudos, certo?

(Alice, a garota que é rejeitada por ser pobre, rejeitando o papo de um jovem rico, por ser gordo e desajeitado)

a ditadura da moda?

Rubes, de Leigh Rubin

Que Kill Bill que nada!

Lá em 1968 foi lançado um filme que alguma coisinha em comum com 'Kill Bill' do Tarantino:
'A Noiva Estava de Preto'.

É do Truffaut, e tema Jeanne Moreau como uma noiva vingativa.

FANTÁSTICO!

Neste mundo cheio de câmeras...

'9 Chickweed Lane'
de Brooke mcEldowney

A gente nunca sabe onde nossa imagem vai parar.

De onde vem isso tudo?

Ontem fui pego de surpresa por um filme bobo, ou talvez nem tão bobo assim.
Peguei meio começado o "O Som do Coração (August Rush)".
A estória mesmo é boba, menino gênio musical perdido na cidade descobre a música e tenta através dela reencontrar os pais.
Mas o que me tocou foi uma coisa que este filme tem em semelhança com 'Ratatouille', sabe quando ratinho fala sobre as misturas de sabores e aparecem coisas como fogos de artifícios sobreposta ao desenho para mostrar a alegria da descoberta? O menino e a música viviam isso no filme, não digo que o menino estava atuando super bem ou algo parecido, o que importava no momento era a emoção, era como ele se dava com a música, a necessidade de 'colocar pra fora' a música que ele tinha dentro dele ( ou 'devolver', que é o termo que ele usa).
Sei que sou meio chorão quando assisto filmes (tenho o hábito de me entrar no filme, as vezes de entrar no personagem), e não consegui me conter durante a apresentação da sinfonia do menino... (acho que desta vez foi diferente o choro, não chorei porque ele encontrou os pais - é lógico que ia encontrar - mas foi por causa da música mesmo...)

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"O importante é que o que cante seja verdadeiro, e, sendo verdadeiro, vou ser diferente de quem estiver fazendo o mesmo."

Marlene (que quando atuava não via ninguém, estava tomada pelo personagem)

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"Music is all around us, you just have to hear"

fala final do menino do 'O som do Coração'

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'Trust your head around
it's all around you
all is full of love
all around you
All is full of love : you just ain't receiving
All is full of love : your phone is off the hook
All is full of love : your doors are all shut'

Bjork (letra de 'All Is Full Of Love') - outra cantora/atriz que incorpora o personagem e vê música em sua volta. É lógico que ela não poeria ficar de fora.

sobre o tempo

"O tempo não existe para mim, não penso nele, não sei o que é. De vez em quando, me vem à cabeça aquele versinho que a gente dizia quando era criança:

'O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tinha. O tempo respondeu ao tempo que o tempo tinha o mesmo tempo quanto tempo o tempo tinha.'

Nunca dei muita confiança ao tempo e tenho a impressão de que é ele que me acompanha, e não eu a ele. Ele que corra atrás de mim."

Marlene, cantora/atriz, em entrevista a Simon Khoury

Hora de arrumar a casa

Hq na internet

Leio na net sempre a tirinha do 'Monty' do Jim Meddick, e agora minha nova paixão: 'Pearls before Swine' de Stephan Pastis

O dia pela noite

Resgatei minha paixão por Truffaut.
Com ele encontro minha paixão pelo cinema, sinto aquele nervosismo gostoso de quando escolhia filmes para as sessões de cinema e vídeo da faculdade.
Assisti 'A Noite Americana'.
É engraçado ver os bastidores de uma filmagem e o festival de incertezas que envolvem uma produção como essa.
Como é uma obra em construção é até normal as coisas irem se resolvendo com o tempo, mas fica bem claro que o diretor é o único que consegue domar isso tudo.
Algumas decisões são mais simples (por exemplo que revólver o ator vai usar em cena), mas outras são cheias de variantes, como por exemplo lhe dar com os atores e equipe (insegurança, esquecimento de falas, nervosismos, destemperanças, ataques, ameaças de desistência), fora é lógico o prazo de entrega do filme, problemas na revelação, morte de ator.
Uma das falas de Truffaut exemplifica bem a questão:

- O que é um diretor de filme?
- Alguém que responde todo tipo de pergunta.

Além de falar sobre os bastidores, a parte digamos 'funcional', também vemos o outro lado, o sentimento, a paixão (seja através de closes em livros sobre grandes diretores ou no sonho recorrente do diretor - em P&B, uma mistura de 'Os Incompreendidos' com 'Cidadão Kane' (único momento em que nos desligamos da realidade e vamos além da visão documental).

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E definitivamente Truffaut é o cineasta das mulheres.

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-Esta participou de um filme político alemão famoso, esta fez um filme pornô. Porque você não faz um filme pornô?
(alguém apresentando duas garotas - Greta e Diana - ao diretor no set de filmagem)

Frescor do Maravilhamento ?

Ainda com um certo delay, mas vamos indo, uma hora entra no ritmo.

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A gente se deixa enganar pelos nossos sonhos?
Não é para ser pessimista, e talvez 'enganar' tenha um pesinho além do que queria.
A idéia é aquela do maravilhamento que ofusca o bom senso, da melodia que leva o nosso barco da razão à deriva.
Me lembro de descrições de sonho como castelinhos de nuvens...
Mas o sonho tem que ser paupável?
Talvez a questão seja a distinção entre 'sonhos' e 'metas'.
Para mim sonhos e metas estão entrelaçados e se separam mais a frente. Os sonhos dão aquele colorido para as metas, e as metas funcionam como um despertador para os sonhos.

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'O Abismo de Um Sonho' trata de algo parecido, uma mulher recém casada aproveita de sua lua-de-mel em Roma para ir atrás do galã de fotonovela que está apaixonada. Ela realmente se deixa levar, guiada apenas pelas emoções, encantada pelo ator canastrão e mulherengo.
E enquanto acompanhamos a esposa encantada com a produção de uma fotonovela, vemos também o desmoronar dos sonhos do marido que tenta esconder dos parentes de Roma a ausência da esposa.

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Li no prefácio do livro 'Bastidores IV' (de Simon Khoury) Zevi Ghivelder falando o seguinte sobre alguns atores e atrizes atuais:
"desconhecem o encantamento dos ensaios, das estréias, do sucessos e até dos fracassos."
Pois é, vivemos numa época de fama rápida e rasteira, com grandes sonhos de participar do BBB e de ser capa de revista erótica ("nu artístico").

Hello Baltimore!

Talvez tenha sido o efeito do laquê...
ou da dança...
ou uma saudadinha da Michele Pfeifer...
Cabelos volumosos + cores aquareladas + dancinhas esquisitas = diversão.
Adam Shankman filmou sua Baltimore em Toronto e conseguiu manter a aparência suburbana que John Waters espalhou com seus filmes.
A Tracy é fantástica, cheia de alegria, felicidade, esperança.Quando ela aparece na fila das crianças no Corny Collins Show dá vontade de pular junto com a Amanda Bynes e o John Travolta.
O texto é bem bom, com algumas boas tiradas.
Não preciso de mais do que isso para este domingo chuvoso.