segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Frescor do Maravilhamento ?

Ainda com um certo delay, mas vamos indo, uma hora entra no ritmo.

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A gente se deixa enganar pelos nossos sonhos?
Não é para ser pessimista, e talvez 'enganar' tenha um pesinho além do que queria.
A idéia é aquela do maravilhamento que ofusca o bom senso, da melodia que leva o nosso barco da razão à deriva.
Me lembro de descrições de sonho como castelinhos de nuvens...
Mas o sonho tem que ser paupável?
Talvez a questão seja a distinção entre 'sonhos' e 'metas'.
Para mim sonhos e metas estão entrelaçados e se separam mais a frente. Os sonhos dão aquele colorido para as metas, e as metas funcionam como um despertador para os sonhos.

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'O Abismo de Um Sonho' trata de algo parecido, uma mulher recém casada aproveita de sua lua-de-mel em Roma para ir atrás do galã de fotonovela que está apaixonada. Ela realmente se deixa levar, guiada apenas pelas emoções, encantada pelo ator canastrão e mulherengo.
E enquanto acompanhamos a esposa encantada com a produção de uma fotonovela, vemos também o desmoronar dos sonhos do marido que tenta esconder dos parentes de Roma a ausência da esposa.

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Li no prefácio do livro 'Bastidores IV' (de Simon Khoury) Zevi Ghivelder falando o seguinte sobre alguns atores e atrizes atuais:
"desconhecem o encantamento dos ensaios, das estréias, do sucessos e até dos fracassos."
Pois é, vivemos numa época de fama rápida e rasteira, com grandes sonhos de participar do BBB e de ser capa de revista erótica ("nu artístico").

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