domingo, 23 de agosto de 2009

Avatar - o filme 3D de James Cameron


Na sexta assisti fui assistir uma prévia do novo filme do James Cameron, com estréia prevista para dezembro.

Quer saber mais? Leia neste meu outro blog: O Figurino.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

reciclando, reutilizando e reduzindo


Resolvi dar uma mudada nas coisas aqui em casa (mundo real)... abri velhas caixas, recortei algumas revistas, coloquei cada coisa em seu novo lugar... para uma boa parte o destino foi a reciclagem (como as cópias de textos que não li e sei que não vou ler, por exemplo).
Esta grande faxina também acontece mentalmente, aí é que está a graça disso tudo, o questionamento do que realmente importa e o que realmente tem valor para mim. Não me tornei minimalista (hahahaha tenho tanta coisa que nem dá para pensar nisso), mas estou em pleno processo de desapego (talvez seja só um começo).

Propaganda antiga da Intelig.
O meu computador continua a não cooperar...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Habitação com espaços mínimos

Há alguns anos as habitações estão encolhendo.
O pé-direito diminui, a metragem também, até o móveis são pequenos.
O que fazer com aquelas cristaleiras que herdamos das avós? E aqueles sofás bem legais anos 50 de 4 ou 5 lugares? Sem falar na coleção da Enciclopédias Barsa, nos livros do Jorge Amado e do Julio Verne... Acho que na lista dos novos hábitos está o desapego, mas ainda não sei o que isso vai fazer com nossa memória, com aquilo que passamos entre gerações...
Eu, um colecionador, estou apreensivo.

ballard street - Jerry Van Amerongen (31/07/2009)


quinta-feira, 11 de junho de 2009

em trabalho...

Minha gente, me desculpem. Estou filmando estes dias e só consegui este tempinho para dar esse recadinho!

Minimum Security - Stephanie McMillan

'Minimum Security' não é assim 'o meu quadrinho preferido', não sei direito o porquê, talvez seja o desenho, ou as lições de moral... mas as vezes compartilho algumas idéias... E agora nessa hora de stress, nada melhor que dançar!


segunda-feira, 1 de junho de 2009

Um update básico...


Um apanhado do que li por aí nos últimos meses:

Reality Check - Dave Whamond

Prometo que vou tentar não colocar mais nada sobre a 'influenza A H1n1', ou qualquer outro nome que inventarem para a gripe suína.

Reality Check - Dave Whamond

O reality Check sempre passeia por personagens da ficção, quadrinhos, cinema e tal. Beeem legal.

Off the Mark - Mark Parisi

O 'Off the Mark' é novo para mim, e já me conquistou... simples e direto. Boom!

Ballard Street - Jerry Van Amerongen

Já faz algum tempo que venho acompanhando os retratos do cotidiano pelas lentes de Jerry Van Amerongen. Sempres ituações patéticas.... É só ver os posts anteriores...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Excesso de douçura

The Barn - Ralph Hagen

Toda vez que vejo essa tirinha quase choro de rir... ADORO esta ovelhinha!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

sábado, 2 de maio de 2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

tempo, tempo, tempo

The Barn - Ralph Hagen

diante da espectativa
espero sinais distantes.
gasto este tempo
aquarelando aquilo que vejo

e qual é o meu horizonte?

o pensamento pegou todos os pincéis
ao mesmo tempo riscos e cores e fragmentos
sou o crítico, o pintor e a paisagem
tudo ao mesmo tempo.

tempo, tempo, tempo

perdido entre o dormir e o acordar
empurro os ponteiros
arranco folhinhas
avanço casas
corto meu próprio cabelo.

sei que tenho sensibilidade nos olhos
e que faço tudo por inteiro
mas o tempo....
ah o tempo...
me transformou em espectador de mim mesmo

e continuo esperando o grilo cantar.

***
A crise tá braba!



sexta-feira, 17 de abril de 2009

Local Color

Um diálogo retirado do filme 'O Mestre da Vida' (Local Color, 2006, dir. Geroge Gallo):
Curtis Sunday, crítico de arte, diz que arte tem que ser feita para poucos (resumidamente), e Nicholi Seroff, pintor clássico, defende que a arte é o denominador comum entre todos (estudiosos de arte ou não).

Seroff: - O que há de errado com o sentimento?

Sunday: - Não tem espaço na arte.

- Quem falou?
- O sentimento é uma forma melosa e açucarada de emoção que indica falta de intelecto. - Grande merda! Você tem tanto intelecto que tornou-se estúpido, Curtis. Sentimento é decência, é ser um ser humano, é saber que a vida é curta, muito, muito curta. (...) O sentido que deu à palavra é que me perturba profundamente. Chorar, ferir, ponderar, amar, amar verdadeiramente. Essas são os tijolos que constrõem a humanidade, é o que constrói pontes, que cria Rembrandt, Van Gogh, Monet, Renoir! O que vocêd efende cria perturbação, miséria, bagunça!
- Falo de um setor bem diferente da condição humana.
- Mas não tem lugar na arte.

Egon Schiele - Auto retrato 1911

Assim acabou o começo da minha tarde... assistir algo no momento certo, que foi apertando as teclas certas lá dentro... Talvez em outra hora minha reação fosse outra, mas acho que uma coisa leva a outra, se não estivesse com a cabeça em meio a um olho de redemoinho provavelmente não assitiria este filme. Acho que ele completa coisas de outros filmes que já falei (Ratatouille, O Som do Coração, A loja Mágica de Brinquedos), é sobre descobertas também, mas o paralelo aqui é com pintura. Um jovem que quer ser artista acompanha um pintor russo numa viagem esperando aprender a pintar, e acaba aprendendo muito mais do que isso. Tá, é clichê, mas este filme tem uma pegada diferente dos outros, não é nada infantil, tem seus momentos de alívio de humor, mas é forte.
Acho que a questão é a construção do quadro, da pessoa, as cores... sempre as cores... Na escola quando eramos pequeninos não diziam que as nuvens são brancas? e as folhas verdes? e o céu azul? e o sol amarelo? e naõ fazemos o mesmo na vida? e assim pintamos nosso quadro... Daí me pergunto, o que podemos fazer então? buscar os nuances... ou até se envolver pelos nuances. Outra discussão do filme é sobre se deixar errar e conseguir seguir em frente. É tão fácil falar e tão dificil de realmente entender isso, porque tenho certeza que minha mente foi rigorosamente treinada para não aceitar erros, derrotas e tal, mas vou começar uma campanha interna para mudar isso tudo!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Alegria em pequenas gotas

Ballard Street - Jerry Van Amerongen

Pequenas gotas de alegria para tentar encher este mar imenso de nada.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Quanto Mais Quente Melhor - 1959


Assisti novamente 'Some Like It Hot' do Billy Wilder.
Comédia sensacional, não é a toa que está entre os melhores filmes da história pelo .

O que temos neste filme? Dois atores excelentes (pessoalmente sou mais Jack Lemmon que Tony Curtis), e Marilyn Monroe fazendo o que melhor sabe fazer, ser Marilyn Monroe.
Tony e Jack são respectivamente Joe e Jerry, dois músicos que fugindo da máfia se vestem de mulher (Josephine e Daphne) e partem com uma banda só de mulheres para uma apresentação em Miami. E quem é a vocalista da banda? A meiga e desiludida Sugar Cane (Marilyn Monroe).
Nesta viagem de trem acontecem duas cenas que gosto muito:
Primeiro Sugar Cane canta "Runnin' Wild", uma música ligeira e divertida. Sim, pois é, Marilyn cantava em quase todos filmes que fez, e sabe quem treinou Marilyn para este filme? Judy Garland (pelo menos é o que o IMDb diz...).

E depois tem a cena em que Jerry/Daphne tentar dar em cima de Sugar, mas a coisa sai de controle e sua cama acaba virando uma confraternização com todas as garotas da banda e muito bourbon.

Esta cena lembra aquela clássica do 'Uma Noite na Ópera' (1935) dos Irmãos Marxs, em que a cabine em que eles estão viajando fica abarrotada de gente.


***
Os diálogos são ótimos, assim como em quase todos filmes do Billy Wilder.
Como estas duas, que aparecem em momentos diferentes do filme mas 'conversam' entre si.
Joe leva Sugar para um Iate num barco em marcha ré (que ele não sabe manejar), e pede desculpa dizendo que pode demorar um pouco. E Sugar se entrega: Não importa quanto tempo leva, mas sim quem está te levando.
E depois num momento em que Sugar se atrasa, ela pergunta se ele esperou muito tempo, e ele galanteador responde: Não importa quanto tempo se espera, mas sim por quem espera.

***
Adoro quando Sugar desiludida canta 'I'm Through With Love', e também o eco disso no filme 'Todos Dizem Eu te Amo'(1996) de Woody Allen, em que todos os personagens desiludidos amorosamente cantam esta música...
***
Outra coisa famosa neste filme aconteceu nos bastidores da filmagem, a famosa dificuldade de Marilyn em decorar suas falas, por mais simples que fossem.
Billy Wilder precisou de 47 takes para conseguir que ela falasse "It's me, Sugar", parece até ridículo, mas ela falava: "Sugar, it´s me" e "It's Sugar me". Precisaram escrever a fala numa lousa! E na cena da festinha do trem ela não conseguia falar "Where's the bourbon?", precisaram de 59 takes porque ela falava "Where's the whiskey?", "Where's the bottle?" e "Where's the bonbon?", isso porque no take 40 já estavam usando a lousa com a fla escrita.
Okay, ela deve ter sido uma pessoa difícil e tal, mas este filme não seria o mesmo sem ela.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Séries policias, a nova onda

The Other Coast - Adrian Raeside
Estamos presenciando uma invasão de séries policias na TV... Já não mais bastava os telejornais-porta-de-delegacia, agora teremos aqueles vídeos da realidade 'nua e crua' das emergências na Band, a estréia de 'The Shield" na TV aberta, além da série da Globo que estréia este mês, e da Record que já está no ar. Estava faltando a participação do Seu Sílvio, mas parece que já está para voltar o Ratinho, e ele volta com o mesmo tipo de programa que lhe deu 'sucesso', comandando um 'telejornal'. É isso, o jornalismo sobrevive de más notícias e quando algo bom acontece lá vem correndo todo o sensacionalismo para transformar tudo que era bom em melado, choroso e c-h-a-t-o!
Acho que essa moda até que demorou para pegar, porque a TV por assinatura está infestada deste tipo de programa (séries e 'realidade nua e crua'). Tinha uma época que até os comerciais da P&A (people and arts) era só isso, super down, aquela energia pra baixo mesmo.
Preciso educar a minha 'curiosidade mórbida' para deixar de se prender com essas coisas trashes que polulam pela TV...

segunda-feira, 30 de março de 2009

Julho - Férias

Mais um daqueles posts que fiquei devendo...
Minhas férias de julho foram bem exóticas no quesito filmes assistidos...
Foi um turbilhão tipo 'Sessão da Tarde', desenhos, cachorros falantes, cachorros marcianos... Tinha de tudo. Só diversão. Alguns deles:
  • The Olympic Games (1962) - Walt Disney
  • Um Cão de Outro Mundo (2003) - John Robert Hoffman
  • Alvin e Os Esquilos (2007) - Tim Hill
  • Putz! A Coisa Tá Feia (2006) - Michael Hegner e Karsten Kiilerich
O dos jogos olímpicos é um daqueles clássicos do Pateta, imperdível!

quarta-feira, 25 de março de 2009

homem X tecnologia

Mais uma sequência de quadrinhos debatendo o embate entre o homem e a tecnologia...

Moderately Confused - Jeff Stahler

E cada vez mais me identifico com a pessoa que não se adapta também assim.

Pearls Before Swine - Stephan Pastis

E cada vez surge algo novo e complexo que vai durar longos quatro meses...

Bety - Delainey and Rasmussen
E adoro esta tirinha da Bety, que mundo cheio de níveis e complexidades este em que vivemos!

terça-feira, 24 de março de 2009

Ratatouille X A Loja Mágica de Brinquedos (ambos de 2007)

Assisti ao filme "A Loja Mágica de Brinquedos" e ele me fez lembrar de outros...

No ‘A Loja Mágica Mágica de Brinquedos’, Molly Mahoney (Natalie Portman) é uma concertista empacada na criação de sua primeiro concerto, acha que perdeu o brilho que todos viam nela quando criança, mas descobre que a magia vive dentro dela, e consegue trazer a magia de volta para a loja.

Descobre a magia e se transforma numa marionete.

A descoberta das combinações dos sabores
Já em 'Ratatouille', Remy, o ratinho cozinheiro, fala sobre a junção de dois sabores criando um terceiro sabor inusitado. Isso me levou pra bem longe, pra cozinha tailandesa, agridoce, onde o frango e feito com côco, e o camarão com bacon.

E também tem a ocasião em que o critico Ego vai experimentar o Ratatouille e é transportado para a infância, e a sacada é justamente esta, da escolha do prato, um prato tradicional, popular ligado as tradições do campo, e não algo sofisticado e contemporâneo.

A descoberta do som
Estas descobertas me remeteram a outro filme também de 2007, o 'O Som do Coração' (August Rush), que trata por sua vez da descoberta da música, da sonoridade... é outro filme que simplesmente amei (tem seus clichês, tem o Henrique VIII (Jonathan Rhys Meyers) e a Felicity (Keri Russell) juntos, mas é emocionante).
***
Gosto desta valorização dos pequenos das pequenas coisas, das misturas e dos prazeres das pequenas e novas descobertas.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Na onda do confortador...


minimum security - stephanie mcmillan

Confortador: Todo mundo precisa de um!


Zuzu Angel, 2006

Mais uma figura da moda brasileira.
Gostei de ver a recriação dos desfiles que ela realizou nos Estados Unidos, é muito existir um registro como esse. Principalmente mostrando a luta de uma mãe e transposição desta luta para a passarela com muita criatividade.
Recomendo e indico o filme para todos, até para aqueles cansados das caras globais.
As criações de Zuzu se assemelham com a do Ronaldo Fraga, que fez até uma coleção em sua homenagem.
***
Mais um filme que assisti no ano passado e só agora estou postando... Não gosto muito deste delay, mas também quero fazer outras coisas com o meu tempo.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Clodovil

Ele se foi ontem.
Infelizmente.
Não sei sobre sua vida pessoal, isso não me interessa, ele era uma pessoa pública e sabia o que isso representava. Tinha atitudes e palavras polêmicas, não se importava de dizer aquilo que pensava.
Talvez por isso que eu gostava dele, ele representava a liberdade.

***
Procurando imagens para ilustrar uma outra homenagem para o blog 'O Figurino', entrei encontrei uma história curiosa dele com uma tartaruga.
(leia a história inteira aqui)

Em resumo, ele salvou uma tartaruga de virar jantar de uma família e a soltou no mar novamente.
Tá, pode parecer nada demais, uma gota, mas a vida hoje é isso, pequenas gotinhas.
***

segunda-feira, 16 de março de 2009

Quero meu 'confortador'!

Tenho um novo pesonagem preferido...
Eu simplesmente a-d-o-r-o o porquinho bobinho do Pearls Before Swine, mas agora acabei de descobrir um personagem mais MUST:
O Hipopótamo 'confortador'!
PRECISO!

Pearls Before Swine - Stephan Pastis

domingo, 15 de março de 2009

Pra não dizer que não falei dela...


... a crise.

On a Claire Day - Carla Ventresca e Henry Beckett

Moderately Confused - Jeff Stahler

Brevity - Guy and Rodd

Todo dia leio uma pilha (virtual) de quadrinhos, sempre gostei e agora com a net fica bem fácil e divertido. Agora a crise está tomando conta de quase todos os quadrinhos que leio, as vezes de uma forma mais velada outras mais explicita...
Venho adiando, mas resolvi tocar no assunto de leve, bem de leve. De leve porque não sou especialista e economista, sou um cara comum que tem uma vida corrida por ter escolhido uma carreira de free-lancer. I
nfelizmente estou sentido esta tal de crise na minha carteira, mas juro que não consigo ajuntar na minha cabeça tudo que está a acontecendo, parece que são realidades paralelas... As vendas aumentam e o desemprego também... Será que as pessoas num ataque de desespero por terem perdido o emprego pegam seu carro zero e saem direto para as Casas Bahia para mobiliar a casa nova?
Sabe aquela fábula das formigas e o grilo (acho que são estes insetos), aquela que as formigas trabalham trabalham enquanto o grilo apenas se diverte, e o frio chega trazendo fome para o grilo que não guardou nada? Então, não deveriamos estar guardando pro inverno que se aproxima? E se devemos guardar, porque deve se estimular o comércio de coisas tipo 'carro'? Mas, ao mesmo tempo, guardar o quê se você trabalha numa montadora e ninguém compra mais carro? Tá, nem vou entrar em outras questões, como por exemplo no que realmente temos que gastar nosso sofrível dinheiro, que isso iria gerar uma looooooonga discussão.
Pronto, não sei se é a última vez que falo dela, mas já é um começo.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Dê uma passadinha aqui:

Aproveitando e fazendo propaganda, dê uma passadinha neste blog 'o figurino', tem algumas considerações minhas sobre figurino e tal.
Leia e deixe seus comentários!

Ah! A velha modernidade...

The Sunshine Club - Howie Schneider

Tá, super nonsense, talvez surrealista, meio nada-vê, talvez poético demais....
Mas é lindo!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Vida de Artista

Minimum Security - Stephanie McMillan

sexta-feira, 6 de março de 2009

Bundalelismo 3R, a minha contribuição!

Ballard Street - Jerry Van Amerongen

Remi postou sobre o Bundalelismo Futurista... Este não é futurisma e nem futurâmico, talvez seja um modelito Lilúnico, super 3R. Como as coisas são!! Pensei em um e me ocorreu outro! Talvez seja o chapéu do modelito Lulínico todo desenvolvido em craft reaproveitado.
Mas no fundo gostei, porque agora é assim, me fazer rir que já estou gostando! (em tempos de crise é melhor sempre rir - direto da Bozolândia!)

Hunny Bunny is dead!

speed bump - Dave Coverly

Homenagem póstuma a Hunny Bunny.

!Viva la Remi Malcoeur!


quarta-feira, 4 de março de 2009

As vezes eu ajustava a televisão para o meu avô...

As vezes eu ajustava a tv pro meu avô, ou programava o vídeo pra minha tia.
E hoje não tenho sobrinhos, nem filhos e muito menos netos...
QUEM VAI ME AJUDAR ??

moderately confused - jeff stahler

speed bump - dave coverly

***
Sou uma pessoa que não conserva muito ódio no meu coração, sou de momentos, na hora odeio e depois passou... Porém tem uma coisa que realmente não gosto: manual de instrução. Não falo daqueles antigos de tv e vídeo que eram até didático demais, mas sim dos manuais dos celulares que não falam um quinto das funções que o celular tem, e quando falam não ensinam a usá-lo... Ô maço de papel inútil!

terça-feira, 3 de março de 2009

Torrentes de Paixão, 1953

Mais um daqueles filmes que assisti no ano passado, antes do meu computador parar de colaborar comigo.
É o filme 'Niagara', 1953, do diretor Henry Hathaway.

Procurei este filme por ser um dos poucos com a Marilyn que ainda não tinha assistido. REalmente não achei grande coisa. Um casal jovem viaja em lua de mel acaba conhecendo um outro casal em crise (Marilyn Monroe e Joseph Cotten) e tentam se afastar, mas são envolvidos num complô que Marilyn arma com seu amante para matar seu marido e ficar com seu seguro. Porém o plano não dá certo, e quem acaba morrendo é o amante, e a jovem esposa (Jean Peters) se vê envolvida numa perseguição pelas cataratas de Niagará com o marido de Marilyn.

Em uma das primeiras cenas em que Rose Loomis (Marilyn) aparece, está usando um lindo e justo vestido vermelho. Decidida em mostrar que o marido é violento e louco, Rose caminha até o pátio do hotel, chamando atenção de todos os homens, e coloca um disco na vitrola. Num rompante de violência surge Joseph Cotten que tira o disco da vitrola e o quebra violentamente. Era exatamente o que ela queria.

O papel de Jean Peters era para ter sido de Anne Baxter, e com a desistência de Baxter o estúdio resolveu destacar Marilyn Monroe, que era uma atriz que eles ainda estavam pensando como melhor aproveitar, então tentaram construir um atriz dramática e sexy, decisão que não foi muito feliz, Marilyn só passou a ser bem aproveitada em comédias, seu verdadeiro filão.

***
Este é mais um daqueles filmes que as personagens femininas vivem 24h maquiadas, acordam com os cabelos escovados, etc.
***
A-d-o-r-o a música 'Kiss' (a fatídica do disco que Joseph Cotten quebra). Em quase todos filmes que estrelou tem alguma música cantada pela Marilyn, e está é uma das minhas preferidas. Tudo bem que ela não é uma Doris Day e muito menos uma Judy Garland, mas é ótima, e nem é essa coisa de tecnologia que afina o que a natureza não desafinou.
As melhores músicas de Marilyn estão no filme 'Quanto Mais Quente Melhor', comédia divertidíssima, vale a pena conferir!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Na era do 'IT'...

Agnes - Tony Cochran

Por que não uma 'it-verruga'?

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

De Repente, Num Domingo

Ainda colocando em dia os filmes que assisti no ano passado, chegou a hora de comentar esta maravilha.De Repente, Num Domingo
(
Vivement Dimanche - 1983)

Assisti a este filme anos atrás, no cinema, e me recordo que a trama rocambolesca me atraiu, se aproximava muito daquelas comédias dos anos 40 e 50 americanos, e por isso fui atrás deste filme.
Não vou falar sobre a história do filme, ele possui algumas cenas antológicas e TEM que ser assistido.
A cena de Julien (Jean-Louis Trintignant - o suspeito do filme) olhando as pernas femininas pelas janelas do porão é linda, e me faz recordar Almodóvar que possui cenas com a mesmaexpressão poética.
E o que dizer de Fanny Ardant? Uma chama (ou até uma labareda inteira!) um furacão que passei pelo filme, cheia de energia e vigor, fantástica!
A versão francesa de "Katherine Hepburn e Spencer Tracy" funcionou tão bem que poderia ter continuado em outros filmes... (Acho até que o papel de Fanny Ardant no filme "8 Mulheres" resgata ainda um pouco do fogo que ela mostra aqui).

Pondo o corpo em dia


Tenho acordado cansado... talvez esta seja a melhor explicação...

Monty - Jim Meddick

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Não custa nada lembrar...


pearls before swine - stephan pastis
(p.s. - o formato foi modificado...
pensei em postar só o último quadrinho, mas o resto é bom também.)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

E após Norma Desmond...

Brevity - Guy and Rodd

Crepúsculo dos Deuses 1950

Assistir 'Crepúsculo dos Deuses' é uma lição de forma bem ampla sobre o cinema.
A forma magistral com que foi filmado nos ensina sobre planos, ângulos e composições de quadro.
Os cenários são fantásticos e com uma direção de arte impecável.
Mas o que guardo para mim é a lição sobre tempo.
Quanto tempo sobrevivemos na mente e no coração das pessoas? E também o reverso: quanto tempo as pessoas sobrevivem em nós? É, porque é beeeem fácil falar dos outros.
Tudo bem que o filme trata do esquecimento de uma pessoa pela máquina que ela própria ajudou a funcionar, era uma das engrenagens. Como se essa máquina não fosse constituida de outras pessoas/engrenagens... É no mínimo exótico imaginar que uma pessoa ficou obsoleta e que precisou ser substituida...
Isso também ocorre com a gente, talvez em diferentes escalas e graus. São amigos, parentes, professores, namorados, ídolos e tal que vão passando. E uma coisinha fica aqui, uma lembrancinha acolá, um sentimento por aí... algumas pessoas ainda se manteem próximas (são as nossas engrenagens?), outras surgem de uma hora para outra na lembrança , e tem aquelas que simplesmente apagamos da cabeça. E nós fazemos alguma coisa para que estas pessoas sobrevivam na nossa lembrança? Não acho que temos que se lembrar de todos e todas, pelo amos de deus, seria uma loucura sem fim! Mas é que as vezes parece que construimos barreiras para não guardar nada dos outros, como se cancelassemos o 'download' do arquivo da pessoa, ou melhor, como se tivessemos um excelente 'firewall' para nos proteger de estranhos.
Talvez seja até de uma forma inconsciente, mas quantas vezes conversarmos sem absorver nada do que o outro está falando? Sim, conseguimos manter até uma conversa animada, mas não é um diálogo e por mais que maravilhas sejam ditas nada disso volta pra casae pro travesseiro.
São apenas reflexões... não sou diferente.

***
Norma Desmond diz:
'Stars are ageless, aren't they?'

É, muitas vezes me sinto sensível demais... uma frase desta me arrepia.
Mas o que é imortal: o pintor ou a pintura? o ator (ser humano) ou a atuação?
A pessoa nasce, cresce e morre.
Acho que arte é que garante esta sobrevida, mas apenas para as sensações.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

depois de um tempo...

Meu computador foi devorado...Mas tudo bem, já foi vomitado de volta...